A vida é engraçada,
frase clichê, não? Pois é, mas parando pra pensar notei alguns aspectos
interessantes, por exemplo, ex, namorados ou amigos, em um momento da vida eram
pessoas super íntimas, compartilhavam segredos, sentimentos, sonhos... e então,
chega o dia, aaaah, o dia! Em que os
dois se tornam completos desconhecidos e se afastam de maneira tão dolorosa.
Continuando a "regra" de separação, a culpa é sempre posta no outro,
mesmo sendo da mais agradável "desculpa", fotos são deletadas,
memórias boas esquecidas, temporariamente, por conta da raiva e tristeza. A
única coisa que sobra são os piores sentimentos, muitas vezes chegando a virar
ódio. Mas como tudo na vida, passa. De repente você escuta aquela específica
música e booom, é bombardeado de flashbacks felizes e sentimentos bons. Você
para e se pergunta "por que raios não somos mais próximos?", e
simplesmente não consegue nem lembrar o motivo da briga. Tornando-se, desta maneira,
um loop infinito.
É claro que essa é uma
análise muito superficial da situação. Cada lado possui uma dor diferente.
Geralmente quem termina nem sente de primeira, independente do motivo, salvo
algumas exceções de corações moles, diferentemente do outro, que sente a dor da
perda. Os dias a vão se passando e o terminante se sente livre, vai curtir sua
própria vida enquanto o outro, entra numa sofrência no estilo Pablo. Uma
semana, em média, se passa e a situação se inverte, o que estava curtindo a
vida adoidado começa a lembrar dos velhos tempos, de como se divertiam juntos e
de como se gostavam. Num súbito ato de insanidade, tenta retomar sua vida,
porém, aquele que estava sofrendo cansou de chorar e sofrer, querendo agora
curtir a vida.
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