quinta-feira, 23 de julho de 2015

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Ah, não... Você não vai me forçar a escrever um texto.
Não. Não vou escrever. Vou ficar mudo.
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Ora, mas que inferno e isso. Pare de ler! Eu NÃO vou escrever. Que tipo de texto você espera?
Ah, já sei. Deve de estar me achando com cara de Millôr como se eu fosse, de um momento para o outro, parar de dizer que não quero escrever e começar a falar sobre o que me cerca.

Não vai rolar. Desta caneta não sairá uma palavra. E pode acompanhar a página até o final, porque não haverá uma palavrinha sequer para ser lida.


Cansei. Cansei de palavras manchadas de amor, de palavras adocicadas e cheias de sentimento. Por outro lado, falar de banalidades e descrição também é deixar transparecer de minha essência perturbada e indiferente que analisa mais do que julga e acredita ser imparcial.


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